6º Cerco de Jericó

6º  Cerco de Jericó

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Oficialização dos Coroinhas




Domingo 16 de agosto de 2009,15 Crianças foram oficializadas coroinhas em nossa Capela, numa celebração que também marca o Dia das Vocações religiosas.
A data foi escolhida justamente porque no dia 15 de agosto é comemorado o Dia de São Tarcísiso , padroeiro dos coroinhas.
O Cerimonial de Vestição ou Oficialização é um ritual no qual os coroinhas receberão a túnica benta com a qual eles vão auxiliar o padre na Santa Missa. Isto é, este cerimonial é uma resposta a um compromisso de responsabilidade que eles assumirão a Cristo na sua Igreja.



A liturgia da celebração foi toda envolvida por esses pequenos (leituras, ofertório, entrada com paisou padrinhos, etc.), que comprometeram- se a servir com alegria, dedicação, zelo e carinho.


Após a homilia as crianças aproximaram-se do altar para vestirem as túnicas com a ajuda dos pais(após abençoadas) e receberem a benção do nosso Pároco Frei Ailton.


No final da celebração eles encenaram a vida de São Tarcísio e em seguida ajoelhados em frente ao altar fizeram a sua consagração.


O que faz um COROINHA?

O Coroinha tem como missão fundamental auxiliar nas celebrações eucarísticas e nos demais serviços da comunidade. Dá testemunho da radicalidade do amor de Deus que chama a muitos como outrora ao jovem Samuel, a Tarcísio, a Adílio, à Maria Goretti a dar sua contribuição na construção do Reino de Deus no ambiente onde está inserido, seja na família, no grupo de Coroinhas, na comunidade, na escola, etc. Por atuar diretamente nos serviços do altar e da comunidade o Coroinha também tem por missão, o zelo pela comunidade como ambiente de oração, favorecendo a oração comunitária e o bom ambiente celebrativo, além de defender a Eucaristia, a exemplo de seu padroeiro São Tarcísio.


Jõao Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem maior atenção aos coroinhas, meninos e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um "viveiro de vocações sacerdotais”.

O pontífice lança seu pedido na tradicional Carta que envia aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual presta particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada.

"Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais", explica o Papa na carta que escreveu durante 25 anos aos presbíteros do mundo nesta data, na qual se celebra os momentos em que Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio na última Ceia.

"O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário", declara.

"Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia", sugere o Santo Padre




HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO


São Tarcísio
A história de um coroinha


No ano de 245 d.C., na cidade de Roma, nasceu um menino chamado Tarcísio. Ele gostava de brincar com os colegas nas praças e nas calçadas. Quando Tarcísio completou 7 anos, seus pais faleceram. Ele ficou muito triste, pois os amava e com eles tinha aprendido a ser um bom menino. Mas Deus o amava tanto que lhe deu de presente um novo lar, ele foi adotado por uma família nobre que morava perto de sua casa.
Foram os pais adotivos de Tarcísio que falaram para ele sobre Jesus. Disseram também que naquele tempo os cristãos eram perseguidos e ninguém podia dizer que amava Jesus, pois quem fizesse isso seria devorado pelos leões. Ao ouvir falar que Jesus era filho de Deus, que ele tinha vindo ao mundo para nos salvar e morrido na cruz por amor a cada um de nós, Tarcísio se apaixonou por Jesus e pediu a seus pais para ser batizado e tornar-se um cristão.
A partir do seu batismo começou a ser coroinha e a ajudar o papa Sisto II na hora da santa missa. Passou a conhecer melhor Jesus, com isso aumentava nele a alegria de ser cristão.
Aconteceu que durante a celebração da santa missa, o papa recebeu a notícia de que um grande grupo de cristãos havia sido preso e não queria morrer sem receber a comunhão, então fazia ao papa esse último pedido. No final da missa o papa contou àqueles que estavam ali o que tinha acontecido: alguns disseram:
– Meu Deus, e agora? Quem levará Jesus a eles? Quem terá coragem de ir à prisão, correndo o risco de morrer?
E eis que Tarcísio, acompanhando tudo com os olhos e com os ouvidos bem atentos, levantou o braço no meio deles e disse:
– Eu vou, santo padre, não tenho medo!
– O papa lhe disse:
– Não meu filho, você é muito jovem.
– E ele respondeu:
– Por isso mesmo, ninguém vai desconfiar de mim.
– Diante dessa atitude, o papa autorizou que ele levasse a comunhão aos que estavam presos. Nessa hora, todos os que estavam na catacumba se ajoelharam diante de uma belíssima imagem do Bom Pastor que havia ali e disseram:
– Jesus, salvai-o!
– Tarcísio, porém, disse:
– Prefiro morrer a entregar Jesus Eucarístico aos pagãos romanos.
– O papa deu a ele as sagradas partículas e disse:
– Que os anjos te acompanhem!
– E recomendou:
– Não passes pelo meio da multidão e lembra-te de que essas coisas santas não podem ser dadas aos cães e nem aos porcos. Cuide bem da Hóstia Consagrada.
– Tarcísio, com voz firme e corajosa, disse:
– Se morrer, morro abraçado a Jesus.
– Assim ele deixou as catacumbas e se dirigiu à via Ápia, uma grande avenida que dava acesso à prisão.
– No caminho, seguia tão envolvido com a presença de Jesus, que nem se deu conta dos amigos que se aproximavam chamando-o para brincar:
– Tarcísio falta um jogador para completar o time!- disse um dos meninos
– Ele respondeu:
– Agora não posso, na volta eu pararei para brincarmos.
– Eles ficaram curiosos para ver o que Tarcísio trazia nas mãos e tentaram roubar o seu tesouro, e ele gritou:
– Deixem-me, por favor! Tenho uma missão e preciso ir agora.
– Os meninos então o deixaram partir. Quando estava quase chegando, um grupo de rapazes maus e vadios parou Tarcísio e quis saber o que ele trazia nas mãos.
– Disse um deles:
– Ele leva presentinhos para os presos. Não sabe que isso é proibido?
– Tarcísio ficou em silencio e apertava cada vez mais forte o doce Jesus em seu coração e pedia forças para levá-lo aos que estavam presos.
– No meio deles havia um homem que tinha um punhal e ameaçou Tarcísio dizendo:
– Se você não me entregar o que tem nas mãos, eu o matarei, garoto.
– Tarcísio, corajoso, respondeu:
– O senhor deveria ter vergonha por querer atacar uma criança.
– E o valentão afastou-se dele. Logo em seguida todos os rapazes foram para cima de Tarcísio, derrubaram-no, deram-lhe bofetões e feriram o seu rosto. Depois, uma enorme pedra lançada por um dos rapazes acertou a sua cabeça. Tarcísio ficou cheio de sangue e caído no chão.
– Em nenhum momento deixou de segurar a Hóstia Consagrada, e os meninos avançaram sobre ele abrindo suas mãos. Nessa hora, aconteceu um milagre: a Hóstia Consagrada que ele trazia desapareceu e o grupo de maldosos, não encontrando nada, saiu correndo e deixou Tarcísio no chão.
– Um soldado cristão chamado Quadrato chegou naquele momento e o pegou nos braços, perguntando:
– O que fizeram com você meu jovem?
– E Tarcísio, com voz baixa, respondeu:
– Trago comigo o santíssimo sacramento e deveria levá-lo aos cristãos que estão presos, mas agora me leve de volta para as catacumbas, por favor.
– Quando chegou às catacumbas, o soldado disse:
– Eis aqui, santo padre, o pequeno Tarcísio que se deixou torturar para que a Eucaristia não fosse profanada.
– O papa ficou tão emocionado que escorreram lágrimas dos seus olhos.
– E disse a Tarcísio:
– Meu filho, Jesus está contente com você!
– E Tarcísio com voz ainda mais fraca disse?
– Morro feliz, amo Jesus
– E nessa hora ele deu o último suspiro e foi para o céu.

Tarcísio deu o seu próprio sangue para defender o tesouro da Eucaristia. Com apenas 13 anos, foi para o céu no dia 15 de agosto de 257, ele ficou conhecido pela igreja como padroeiro dos Coroinhas e Ministro Extraordinário da comunhão.


















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