6º Cerco de Jericó

6º  Cerco de Jericó

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Finados


Hoje é o dia de finados! Desde os primeiros tempos, a Igreja Católica honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios e orações em seu favor, em especial o sacrificio eucarístico, a fim de que purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também esmolas, as indulgências e obras de penitência em favor dos defuntos. Rezar pelos falecidos é também uma obra de caridade espiritual.
O Céu não tem portas, escreve Santa Catarina de Gênova, e quem quiser entrar pode fazê-lo, porque Deus é todo misericórdia e permanece com os braços abertos para nos receber quando chegarmos ao final da vida terrestre. Graças a Jesus Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo, “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro (Fl 1,21). “Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2 Tm 2,11).
Na morte, Deus chama a pessoa a si. O amor de Deus esta no inicio da nossa vida, ao longo de nossa vida e nos espera ao termo de nossa vida neste mundo. É a nossa Páscoa! É o encontro com a vida plena e o amor presentes em Deus. É o final da nossa peregrinação e do único curso de nossa vida, para adentramos na Vida Eterna. No momento da morte, entregamos tudo a Deus, inclusive nossa natureza mortal para que Ele nos ressuscite num corpo glorioso semelhante ao seu corpo ressuscitado. A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja: “Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.
Valorizemos o dom da vida, amemos o nosso próximo, rezemos pelos nossos entes queridos falecidos e vamos nos preparando para o nosso encontro com o Senhor da Vida, por uma vida de fé, esperança e caridade. Façamos deste dia, um dia de oração e de encontro Deus!
DIOCESE DE PONTA GROSSA
Pe. Ademir da Guia Santos – Assessor das Comunicações
Dom Sérgio Arthur Braschi – Bispo Diocesano

Arcebispos e bispos do Paraná em visita “ad limina”, em Roma


Os arcebispos e bispos do Regional Sul II da CNBB, Estado do Paraná, estarão em Roma, dos dias 4 a 13 para a visita “ad limina”. A Visita ad limina, ou mais exatamente a visita “ad limina apostolorum” (em português: “visita aos túmulos dos Apóstolos”) é uma obrigação dos bispos diocesanos e outros prelados da Igreja Católica, de a cada 5 anos se encontrarem com o Papa, visitando os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma.

Nesse encontro os bispos apresentam um relatório sobre o estado pastoral das suas dioceses e ouvem a apreciação e os conselhos do Papa sobre elas. Nesse período são marcadas várias reuniões nos dicastérios do Vaticano (Congregações, Pontifícios Conselhos e Tribunais).

O Regional Sul II é o penúltimo dos 17 regionais da CNBB a realizar a visita. O último será o Centro-Oeste. Participarão 23 bispos, 21 de Paraná e 2 de São Paulo (Dom Vicente Costa, bispo de Jundiaí e Dom Sérgio Aparecido Colombo, bispo de Bragança Paulista, que pertenciam ao Regional Sul II).

Já está confirmada a seguinte agenda: no dia 4 os bispos serão recebidos pela Comissão para a América Latina (CAL) e pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e celebrarão a eucaristia na Basílica Santa Maria Maior, presidida por Dom Anuar Batistti. No dia 5, pela manhã, celebrarão a eucaristia na Basílica São Pedro, no altar do sepulcro de São Pedro, presidida por Dom Moacyr José Vitti, e serão recebidos no Tribunal da Assinatura Apostólica e pelos Pontifícios Conselhos para os Leigos e para a Família. No dia 6 de novembro os bispos visitarão a Congregação para o Culto Divino. No dia 8 visitarão a Congregação para os Bispos e o Pontifício Conselho para a Saúde e celebrarão santa missa na Basílica São Paulo Fora dos Muros, presidida por Dom Orlando Brandes. Dia 9 os bispos serão recebidos pelas Congregações para o Clero e Doutrina da Fé e pelo Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz. No dia 10 é a vez da Congregação para a Educação Católica e o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e celebrarão, dia 11, santa missa na Basílica São João de Latrão, presidida por Dom Mauro Aparecido dos Santos.

Em cada dicastério um dos bispos fará a saudação inicial e, em seguida, seguirá um diálogo para aprofundamento de tema específico ou esclarecimentos sobre algum aspecto apresentado nos relatórios de cada diocese. Os bispos serão recebidos pessoalmente pelo Papa Bento XVI em agenda a ser definida pela Casa Pontifícia.

Pe. Carlos A. Chiquim

Sec. Exec. CNBB, Regional Sul II

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AUTOCRÍTICA DA NOSSA FÉ E DO NOSSO SER CATÓLICOS



Leitores que não preparam as leituras. Cantores que não ensaiam os cantos. Coroinhas que não ensaiam sua parte. Sacerdotes que não preparam seus sermões. Catequistas que não lêem os documentos da Igreja. Leigos que querem ensinar o padre a rezar missa. Católicos de muita oração e louvor, mas sem testemunho de vida. Leigos que fazem da Igreja espaço de poder e disputa, e não de amor e doação humilde. Católicos sem oração e doutrina, que trocam de religião como se trocassem de roupas na base do que quero ouvir e do que eu gosto! Católicos que vivem no imediatismo e utilitarismo, que não agüentam uma celebração com mais de uma hora, depois chegam em casa e ficam na frente da televisão horas na descontração.

Católicos que abandonaram a Igreja e depois criticam severamente colocando a culpa em tudo e em todos, e não olhando para si mesmos na dimensão de uma fé que foi frágil e sem perseverança. Na crise da oração e da fé! Católicos que no serviço à Igreja acham que estão fazendo um favor para Deus e para todos! Gente centralizadora que se sente dono, não reparte e não promove os dons e vocações na Comunidade. Católicos que ocupam o espaço, mas não assumem a missão, e se assumem tem que ser do seu jeito! Tenho medo dos católicos ritualistas, formalistas e sem vida de amor e de caridade com o próximo. Culto sem graça e vida sem graça!

Padres que não leram o catecismo. Cantores de desafinados que insistem em liderar os cantos da missa. Músicos sem ritmo e sem ensaios que tocam alto e errado. Cantores que dão show de uma hora sem perceber que a guitarra e o baixo estão desafinados. De quebra, também um dos solistas… Autores que não aceitam corrigir seus textos e suas letras, antes de apresentá-los a milhões de irmãos na fé. Cantores que teimam em repetir uma canção cuja letra o bispo já disse que não quer que se cante mais. Párocos que permitem que qualquer um lidere as leituras e o canto. Párocos que permitem qualquer canção, mesmo se vier errada. Católicos só de Igreja, mas em casa, na família e na sociedade separam a vida da fé, vivendo os ditames do seu egoísmo. Gente que prefere “as fofocas” em detrimento do Evangelho de Jesus Cristo.

Sacerdotes que ensinam doutrinas condenadas pela Igreja, práticas e devoções com ranços de heresia ou de desvio doutrinário. Animadores de programas católicos com zero conhecimento de doutrina. Católicos e cristãos, que estão queimando a Palavra de Deus e seus mandamentos, assumindo um relativismo existencial e moral, sendo a favor do aborto, da pena de morte e das uniões ilícitas. Católicos que transformaram a Igreja em casa de comércio ou em mercado religioso e vivem negociando com Jesus Cristo! O Católico do era e do agora não sou mais ou vou de vez em quando! Em situação de sonolência de fé! Parecemos um hospital que, na falta de médicos na sala de cirurgia, permite aos secretários, porteiros e aos voluntários bem intencionados que operem o coração dos seus pacientes. Há católicos aconselhando, sem ter estudado psicologia. Há pregadores receitando, sem conhecer a teologia moral. E há indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça, porque, entusiasmados com sua fama e sua repercussão, acham que podem ensinar o que o Espírito Santo lhes disse naquela hora.

Nem sequer se perguntam se de fato era o Espírito Santo que lhes falou durante aquela adoração, ou aquela noite mal dormida! Está faltando discernimento na nossa Igreja! Como está parece a casa da mãe Joana, onde todos falam e apenas uns poucos pensam no que falam. Uma Igreja que não pensa acaba dando o que pensar! A partir desta breve autocrítica a caminho da conversão pessoal e eclesial, queremos juntos repensar mais em nossas palavras e atitudes como discípulos missionários de Jesus Cristo. Precisamos de mais escuta, oração, comunhão eclesial, estudo, doutrina e atitudes cristãs. Que cada um se examine a si mesmo em relação a sua fé crista e vida de igreja, pois cada um prestará contas de sua vida para Deus! Vamos colocar mais Deus em nossa fé e ações, e menos nossos “eus”. Que o Amor de Jesus Cristo nos ajude a todos no caminho da verdadeira fé e para sermos uma Igreja Rosto, Coração, Mãos e Pés de Jesus Cristo!

Pe. Ademir da Guia Santos - Assessor Diocesano das Comunicações.

Encontrão Diocesano dos Coroinhas - 2010






No dia 17 de outubro de 2010 os coroinhas da capela santa luzia juntamente com todos os coroinhas da Paróquia são Pedro participaram do encontrão Diocesano.
Neste teve espiritualidade, sorteios de premios, animação, missa e a tarde gicana..

Festa de São Vendelino

MOÇÃO DE CAUTELA AOS SENHORES MINISTROS DO STF


Os arcebispos, bispos, coordenadores da ação evangelizadora e representantes leigos de várias pastorais de 18 dioceses do Paraná, reunidos na 31ª Assembleia do Povo de Deus redigiram uma carta de Moção de Cautela aos Ministros do STF em virtude da indecisão dos mesmos em relação aos julgamentos de alguns processos condenados pela Lei "Ficha Limpa", no dia 22 de setembro deste ano.


Segue abaixo a nota na íntegra:


MOÇÃO DE CAUTELA AOS SENHORES MINISTROS DO STF

Com orgulho, o Povo Brasileiro pode assim ler no Preâmbulo da Carta Magna:

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, (grifamos,)

Com olhos voltados para o texto do inciso I, artigo 3o da Constituição Federal de 1988 que consagra o objetivo da construção de uma sociedade livre, justa e solidária e ouvidos atentos ao clamor do nosso povo, nós, representantes de mais de 7 milhões de Católico do Paraná, reunidos em Francisco Beltrão para a XXXI Assembléia Geral do Povo de Deus, contando com a presença de 136 Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, Diáconos e Leigos, nos dias 24, 25 e 26 do corrente mês, com a honra e o respeito que lhes são devidos, expressamos a Suas Excelências os Ministros do Supremo Tribunal Federal, Senhor Cezar Peluso, Presidente, Senhor Ayres Britto, Vice-Presidente, Senhor Celso de Mello, Senhor Marco Aurélio, Senhora Ellen Gracie, Senhor Gilmar Mendes, Senhor Joaquim Barbosa, Senhor Ricardo Lewandowski, Senhora Cármen Lúcia e Senhor Dias Toffoli, o teor da presente MOÇÃO DE CAUTELA.

O Povo brasileiro faz sua própria história democrática

Diante dos altos índices de corrupção eleitoral praticada por ocasião das eleições, de modo especial pelo uso da máquina administrativa e a compra de votos, há mais de 10 anos, os eleitores, soberanamente, mobilizaram-se em torno de Projeto de Lei de iniciativa popular, nascendo ali a Lei n° 9840/99, resultado da expressão de um grande anseio nacional pelo fim da corrupção eleitoral em nosso país.

Os efeitos dessa almejada conquista — para a qual os eleitores do Paraná contribuíram decisivamente com cerca de 93 mil assinaturas, quantitativo somente inferior aos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais — são hoje avaliados através de um considerável número de políticos que tiveram seus mandatos cassados em razão da prática da corrupção eleitoral.

Apesar disto, o povo brasileiro viu recrudescer na administração pública, de modo especial através de agentes políticos eleitos, a improbidade e a falta de ética em inúmeros atos administrativos praticados sem qualquer preocupação, tanto com princípios constitucionais, quanto com a moral e os bons costumes.

Assim, o povo brasileiro mobilizou-se outra vez em torno de mais um projeto de lei de iniciativa popular,, desta vez com a participação de mais de 6 milhões de eleitores cada vez mais indignados com a escolha de candidatos que se inscrevem a cargos eletivos sem apresentar a necessária condição de "ficha limpa".

O projeto — para o qual novamente os eleitores paranaenses contribuíram em grande número, cerca de 182 mil assinaturas, atrás apenas dos mesmos Estados de Minas Gerais e São Paulo — mobilizou toda a sociedade brasileira, que nele depositou suas esperanças de afastar da vida pública agentes políticos, que vivem da prática da corrupção em geral para proveito próprio e dos inescrupulosos que os apoiam em troca do favorecimento em negócios escusos envolvendo dinheiro público, sendo aprovado como a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10).

Após a devida análise por parte do Poder Judiciário Eleitoral, esta salutaríssima regra eleitoral foi colocada em prática nas eleições deste ano para afastar do pleito em torno de 1.700 candidatos ditos "Ficha Suja", que agora aguardam o resultado do pronunciamento de Vossas Excelências, como é o caso do recurso do candidato Joaquim Roriz, sabe-se agora, pela imprensa, de que o mesmo renunciou de suas pretensões eleitorais, fazendo-se substituir por sua própria esposa.

Por certo, não pretendemos — e não podemos — analisar o mérito de cada recurso que aí está para ser julgado, mas fazemo-nos porta vozes de milhões de eleitores brasileiros que querem fazer chegar até Vossas Excelências um forte clamor de justiça, como medida de concreção do parágrafo 9o do artigo 14 da Constituição Federal, a proteger a probidade e a moralidade para o exercício dos mandatos eletivos.

Por sua pertinência, fazemos coro com a manifestação do presidente da OAB Nacional, o Excelentíssimo Senhor Ophir Cavalcante, que criticou a falta de decisão por parte do Supremo Tribunal Federal a respeito da Lei da Ficha Limpa, afirmando que "A inexistência de decisão é a pior decisão. Cria-se uma insegurança jurídica para a sociedade e para o eleitor1', concluindo por dizer que "£ papel do STF dirimir as controvérsias. Há uma comoção popular sobre o assunto."

Mesmo que queiramos compreender o impasse do julgamento em causa, a falta de definição pode ser a pior das soluções, como também afirma o presidente da OAB: "Remeter a decisão para o futuro ministro é politizar a decisão. Colocará o magistrado em situação de total exposição. É a única proposta que não pode ser acolhida".

Excelentíssimos Ministros, nos preocupam a comoção popular, o anseio do povo por reformas políticas que não vem, e, quando vem pela iniciativa do próprio eleitor, como agora pela Lei da Ficha Limpa, impasses e impedimentos de toda ordem e a falta de oportunas definições, como ocorre no presente momento, são vistos e compreendidos como formas de protelar a aplicação das novas regras, que só beneficiam os infratores que usam os mandatos eletivos para se tornarem imunes, gerando desânimo, frustração e descrença no sistema democrático que a Constituição nos garante.

Segundo manifestam analistas políticos, a indefinição sobre a efetividade da Lei da Ficha Limpa pode também afetar eleições para as Assembléias Estaduais e Câmara Federal, pois o número de vagas a ser preenchido por um partido é calculado com base no número de votos dados a todos os candidatos desse partido ou coligação. Veja-se que com a desistência de Roriz à sua candidatura ao governo, a ação perdeu o objeto, e pode ser arquivada por esse Supremo Tribunal Federal, mesmo após 17 horas de discussões, permanecendo o impasse quanto à validade da nova lei, até que outra ação semelhante seja levada a julgamento.

A discussão fica também relevante na Câmara dos Deputados, porque eventuais mudanças no tamanho das bancadas partidárias poderão refletir no trabalho geral do Legislativo. Muitas das atividades da.Câmara se submetem ao tamanho das bancadas, entre elas: a composição e a presidência das comissões permanentes, a composição da Mesa Diretora da Casa, o direito a representação partidária formal, o tempo para discurso de líderes em plenário e o número de funcionários destinados ao partido.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, aquela Corte decidiu apenas 56% dos recursos sobre registro de candidatura, o que representa cerca de mil processos analisados que contabiliza 1.763 recursos que lá chegaram questionando decisões dos TER's que negaram registros a candidatos.

Temos, assim, que se não pudermos contar com uma definição rápida sobre o assunto, teremos aumentado, não somente o universo de problemas nas diversas áreas da administração pública, mas principalmente o descrédito da população quanto às instituições e aos poderes constituídos, cuja existência tem a Nação Brasileira como finalidade (CF88, artigo 37. "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:").

Portanto, sabedores de que Vossas Excelências tem o saber e a competência para a solução jurídica do caso em questão, com este documento, os subscritores, representantes da Igreja viva no Paraná e que de perto ouvem o clamor de um povo que comovido aguarda por mudanças no campo eleitoral, também nos mobilizamos para que esse clamor seja levado em conta, não somente quanto à tempestividade da solução que trate da aplicabilidade dos seus efeitos, mas também suficientemente justa quanto aos anseios dos brasileiros no quanto respeita ao mérito da Lei da Ficha Limpa.

Fieis à Palavra de Cristo: "Que todos tenham vida e vida em abundância, Jo 10,10", rogamos aos céus por proteção a Vossas Excelências e que possam decidir com plenitude de Sabedoria e Justiça.

Francisco Beltrão, PR, 26 de setembro de 2010.

Dom Moacyr José Vitti Presidente da XXXI Assembléia do Povo de Deus CNBB Regional Sul II (Paraná)

DNJ - Dia Nacional da Juventude 2010





Jovens da Diocese de Ponta Grossa em marcha contra a violência

Cerca de 1900 jovens da região dos Campos Gerais participaram das comemorações dos 25 anos do Dia Nacional da Juventude e da marcha Contra a Violência realizada no domingo, dia 24 de outubro na cidade de Ponta Grossa.

O DNJ começou bem cedinho com a acolhida na Paróquia São José. Em seguida teve início a marcha contra a violência em direção ao Colégio Marista, lembrando o combate a violência e as iniciativas de construção da cultura de paz. Ao longo do percurso os participantes levaram faixas e cantaram, animados por músicas falando de paz, de vida e de esperança para a juventude.

Na chegada ao Ginásio de esportes do Colégio Marista uma banda fez a recepção tocando vários ritmos, animando a todos. Ao longo do dia os jovens participaram de reflexões sobre o combate a violência e ao extermínio da juventude, além de várias apresentações culturais, artísticas e religiosas.

Uma Missa presidida por Dom Sergio, bispo diocesano, encerrou o evento. Com sua dinamicidade, Dom Sergio abordou a importância do engajamento da juventude na sociedade, lutando para a construção de um mundo melhor, onde a reine a paz, a justiça e a fraternidade entre as pessoas.

O Dia Nacional da Juventude acontece em todo o Brasil, anualmente no mês de outubro. A Diocese de Ponta Grossa está entre as que conseguiram reunir maior número de jovens participantes, graças ao apoio das paróquias, comunidades, congregações religiosas, pastorais e movimentos, comprometidos com as causas da juventude.

Equipe Organizadora do DNJ 2010

Semana da Solidariedade


No dia onze de setembro na Paróquia São José tivemos o Segundo Encontro das Pastorais Sociais da Diocese de Ponta Grossa, onde refletimos se existem pobres ou necessitados em nossas Paróquias e identificamos os rostos dos necessitados e que sentimento nos causam estes rostos, bem como as sombras e as luzes de nosso trabalho, sempre apoiado nos quatro eixos: Solidariedade, Mística, Justiça e Organização.
Como fruto desta reflexão foi aprovado a nível diocesano a Semana da Solidariedade que acontecerá a nível de Brasil de 05 a 12 de novembro de 2010.
1- No que consiste a Semana e qual o seu objetivo principal?
A Semana da Solidariedade ocorre todo ano de 5 a 12 de novembro, na Rede Cáritas Brasileiras, por meio de diferentes iniciativas, que se materializam em comunidades, paróquias, dioceses e regionais. Este ano, a Semana tem uma motivação a mais a nível nacional: o Prêmio Odir Firmino de Solidariedade. Trata-se de uma inovação que premiará experieências de organizações, entidades e grupos comunitários de abrangência local fomentadores da cultura da solidariedade.
A temática deste ano é "Alterações climáticas e vida no planeta."
A Semana da Solidariedade pretende dar maior visibilidade aos trabalhos sociais de base, através da divulgação dos serviços, programas e projetos desenvolvidos nas paróquias e ações sociais.

2- Como o evento irá se realizar na prática? Qual a sua programação?
Os Eventos serão realizados nas Paróquias da Diocese de Ponta Grossa. Foram apresentadas sugestões para as atividades durante a Semana da Solidariedade, sendo que cada comunidade ficou livre para escolher, ou seja:

a) Exposição com fotos dos Trabalhos Sociais desenvolvidos nas Comunidades; b) Campanha do Supérfluo; c) Missa de Abertura da Semana da Solidariedade em todas as Comunidades organizada pelos voluntários das Pastorais Sociais das comunidades; d) Gincana da Solidariedade nas Comunidades; e) Gincana com os catequizandos nas Comunidades; f) Arrecadação de brinquedos para as crianças pobres para serem distribuídos no Natal; g) Campanha de arrecadação de Alimentos; h) Palestras nas Comunidades para divulgar o que é Solidariedade; i) Palestras nas Comunidades para divulgar o que é Trabalho Voluntário; j) Tarde/Noite do Cinema com filmes sobre Solidariedade; k) Palestras com Profissionais da Saúde; l) Mobilizar a Comunidade para Visita a Asilos, Pessoas Idosas, ...; m) Peças de Teatro sobre Solidariedade; n) Arrecadar óleo de cozinha para auxiliar o Projeto Sabão Solidário – desenvolvido pela Pastoral do Mundo do Trabalho; o) Arrecadar remédios sem uso para a Farmácia da Partilha; p) Arrecadar materiais recicláveis para converter os valores da venda para trabalhos sociais; q) Outras atividades a serem desenvolvidas com a criatividade das Comunidades;


3- Quais os temas que serão abordados e quais as dinâmicas que serão realizadas durante a Semana da Solidariedade de Ponta Grossa?
Respondido na 2

4- Qual a importância e a necessidade de uma iniciativa como essa para a Igreja Católica?
A Semana da Solidariedade pretende dar maior visibilidade aos trabalhos sociais de base, através da divulgação dos serviços, programas e projetos desenvolvidos nas paróquias e ações sociais. Dom Helder Câmara afirmava que "Melhor que o pão é a sua partilha". Não é só uma frase de efeito. É a explicação de um milagre. A partilha faz acontecer a multiplicação do pão. lendo com atenção o Evangelho, percebemos, de fato, que ele não fala em multiplicação, fala em partilha do pão. Da partilha nasceu a multiplicação.
5- O que as Pastorais Sociais representam para a vida da Igreja como um todo?

A Pastoral Social integra, junto com outros setores, a dimensão

sócio-transformadora da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. A partir

da expressão acima, entende-se que o Objetivo Geral dessa dimensão

seja “contribuir, à luz da Palavra de Deus e da Diretrizes Gerais da CNBB,

para a transformação dos corações e das estruturas da sociedade em que

vivemos, em vista da construção de uma nova sociedade, o Reino de

Deus”. A Pastoral Social, por sua vez, tem como objetivo desenvolver

atividades concretas que viabilizem essa transformação em situações

específicas, tais como o mundo do trabalho, a realidade das ruas, o

campo da mobilidade humana, os presídios, as situações de

marginalização da mulher, dos trabalhadores rurais, dos pescadores,

assim por diante.

6- Quais os momentos de maior destaque durante a programação da Semana?
Não podemos dizer o momento de maior destaque pois este é o primeiro ano que realizamos a Semana da Solidariedade em nossa Diocese, ela foi definida como fruto do Segundo Encontro Diocesano de Formação para as Pastorais Sociais da Diocese de Ponta Grossa. Entedemos que os momentos fortes serão as Missas de Abertura das Semanas que aconteceram nas Paróquias e a mobilização de todos no despertar do sentido de Solidaridade.

7- Quem poderá participar? E qual a estimativa de público para o evento?
Todos os habitantes da Diocese de Ponta Grossa estão convidados a participar, o total da população em nossa Diocese são 697.069 habitantes num total de 17 municípios (Carambeí, Castro, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbaú, Imbituva, Ipiranga, Irati, Ivaí, Ortigueira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Reserva, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi, Ventania).

8- Quais as autoridades eclesiásticas que estão apoiando a Semana?
Todas as autoridades eclesisáticas de nossa Diocese estão apoiando. Destacamos nosso Bispo Diocesano Dom Sérgio Arthur Brashi, o Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora Padre Mário Dwulatka, o Presidente da Cáritas Diocesana de Ponta Grossa - Diácono Flávio Antônio Pauluk (Toninho) e a coordenadora das Pastorais Socias - Maria Elizabeth Martinski Zimmer
9- Aonde acontecerá?
Acontecerá nas Paróquias e Comunidades dos 17 municípios da Diocese de Ponta Grossa
10- Considerações finais.
Esta Semana de Solidariedade será realizada pela primeira vez na Diocese de Ponta Grossa, gesto concreto do Segundo Encontro Diocesano de Formação para as Pastorais Sociais. Foi preparada em conjunto pela Cáritas Diocesana de Ponta Grossa e Coordenação Diocesana das Pastorais Socias da Diocese de Ponta Grossa. Contamos com o apoio de toda a populção para a disseminação do gesto de Solidariedade. "A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar." Com essa máxima Dom Helder Câmara, a Cáritas Brasileiras resgata sua gênese e celebra 54 anos de contribuição e de incidência na formação de uma cultura de solidariedade no país. Solidariedade: qual o nosso olhar? Ao voltar nosso olhar sobre quem somos, reafirmamos nossa identidade: somos Cártias, somos solidariedade, somos parte da cosntrução solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

18º Aniversário do Grupo de Oração Louvemos ao Senhor - RCC - Capela Santa Luzia







No dia 08 de Outubro de 2010 o Grupo de Oração Louvemos ao Senhor da Capela Santa Luzia, comemorou 18 anos de existência.
Nesta ocasião a RCC organizou uma missa de "Cura e Libertação", que foi presidida pelo Padre Luís César, dos Servos da Misericórdia da Copiosa Redenção e contou com a animação do ministério de música da Paróquia Santa Rita de Cássia , do bairro da Ronda.
A Capela Ficou totalmente lotada e pessoas que a tempo não participavam da missa se fizeram presentes , inclusive pessoas de outras religiões também participaram.
O Grupo de Oração pretende realizar mais missas como essa pelo menos uma vez ao mês.
Também convidam a todos a participar do Grupo de Oração que se reúne toda quarta feira as 19:30 na capela.

Semana Missionária de 04 a 12 de setembro de 2010