6º Cerco de Jericó
quarta-feira, 31 de março de 2010
Teatro da Paixão , Morte e Ressurreição de Cristo
Nós da Capela Santa Luzia convidamos você e sua Família para um momento de Meditação da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo .
Não somos atores profissionais, somos adolescentes, pais,mães , avós, avôs, pessoas simples e comuns... e não queremos proporcionar "espetáculo" ou "show" e sim representar algo de tão grande importância em nossa vida e para que possamos dia a dia Converternos de nossos pecados.
Venha meditar conosco!!!!
Viva intensamente a Semana Santa. Aproveite esse período para fazer uma boa revisão de vida, confissão dos pecados e renovação de propósitos para uma vida nova e compreender os atos litúrgicos do Tríduo Pascal.
Data: 02/04/2010
Horário: 19:30
Local: Saída - Creche Maria Imaculada( Irmãs Ursulinas) , seguindo pela Rua Santo Mauro e finalizando no pátio da Capela Santa Luzia.
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. Isaías 53,4-5
Programação da Semana Santa - Ponta Grossa.
Programação da Semana Santa - Ponta Grossa.
* Quinta Feira Santa
1. Catedral Sant`Ana
09:00 horas - Celebração das Bençãos dos Oléos e Renovação das Promessas Sacerdotais.
20: 00 horas - Celebração do Lava-Pés e Instituição da Eucaristia.
2. Igreja São José.
20: 00 horas - Celebração do Lava-Pés e Instituição da Eucaristia.
Obs.: Todas as Paróquias fazem à noite a Celebração do Lava-Pés e Instituição da Eucaristia.
* Sexta Feira Santa - Dia de Penitência e oração.
06:00 - Procissão da Penitência - Paróquia Sr. Bom Jesus até Capela Santa Bárbara.
Via Sacra nas Igrejas e nas ruas durante o dia.
15:00 - Celebração da Paixão e Morte de Jesus Cristo - Catedral e em todas a Igrejas Católicas.
16:00 - Encenação - Teatro em Frente à Igreja São José.
19:00 - Procissão do Senhor Morto - saindo da Catedral até a Igreja do Rosário.
* Sábado Santo
15h - bênção dos alimentos - Igreja São José.
16h - bênção dos alimentos - Catedral Sant`Ana.
17h - bênção dos alimentos - Igreja do Rosário.
Obs.: A maioria das Igrejas fazem a bênçãos dos alimentos da Ceia Pascal.
20h - Catedral Sant`Ana - Igreja São José e na maioria das Igrejas Católicas.
Celebração Solene da Vigilia Pascal - bênção do fogo, da água e proclamação da Páscoa.
* Domingo de Páscoa - Celebrações
Catedral Sant` Ana - às 11h e às 19h
Paróquia - Igreja São José - 8h ; 10h ; 19h
Paróquia - Igreja do Rosário - 8h e 10h.
* Todas as Paróquias - Igrejas fazem as Missas de Pascoa!.
MENSAGEM DE PÁSCOA PARA OS M.C.S.
A Ressurreição do Coração! Feliz Páscoa!
Há uma ressurreição do corpo e uma ressurreição do coração; se a ressurreição do corpo ocorrerá «no último dia», a do coração sucede, ou pode ser feita, a cada dia. Deduzimos algo que sabemos por experiência: que se pode estar mortos... inclusive antes de morrer, enquanto ainda estamos nesta vida. E não falo só da morte da alma por causa do pecado; falo também daquele estado de total ausência de energia, de esperança, de desejo de lutar e de viver que não se pode chamar com nome mais indicado que este: morte do coração.
A todos aqueles que pelas razões mais diversas (fracasso matrimonial, traição do cônjuge, perdição ou enfermidade de um filho, ruínas econômicas, crises depressivas, incapacidade de sair do alcoolismo, da droga) se encontram nesta situação, a mensagem da Ressurreição do Senhor, deveria chegar como repique de sinos na manhã de Páscoa.
Quem pode dar-nos esta ressurreição do coração? Para certos males, bem sabemos que não há remédio que valha. As palavras de alento abandonam o terreno que encontram. Também na casa de Marta e Maria havia judeus para consolá-las, mas sua presença não havia mudado nada. É necessário «mandar chamar Jesus», como fizeram as irmãs de Lázaro. Invocá-lo, como fazem as pessoas sepultadas por uma avalanche ou sob os escombros de um terremoto, que chamam com seus gemidos a atenção dos resgatadores.
Frequentemente as pessoas que se encontram nesta situação não são capazes de fazer nada, nem sequer de orar. Estão como Lázaro no túmulo. É preciso que outros façam algo por elas. Nos lábios de Jesus encontramos uma vez este mandamento dirigido a seus discípulos: «Curai os doentes, ressuscitai os mortos» (Mt 10, 8). O que queria dizer Jesus? Que devemos ressuscitar fisicamente os mortos? Se assim fosse, na história se contam com os dedos de uma mão os santos que puseram em prática este mandato de Jesus. Não; Jesus se referia, também e sobretudo, aos mortos de coração, aos mortos espirituais. Falando do filho pródigo, o pai diz: «Estava morto e voltou à vida» (Lc 15, 32). E não se tratava certamente de morte física, havia regressado a casa.
Aquele mandato: «Ressuscitai os mortos», se dirige, portanto, a todos os discípulos de Cristo. Também a nós! Entre as obras de misericórdia que aprendemos desde crianças, há uma que diz: «enterrar os mortos»; agora sabemos que existe também a de «ressuscitar os mortos».
A mensagem da Páscoa é um convite a renovar a esperança, a acreditar mesmo nos momentos mais difíceis de nossa vida e a praticar a solidariedade, a caridade e a fraternidade. Lá onde o amor vence o ódio, onde a solidariedade supera o egoísmo, onde a bondade vence a maldade, onde as pessoas se unem para vencer todo tipo de injustiças e lutam pelo resgate da humanidade dos filhos de Deus, lá acontece a Ressurreição do Senhor na Ressurreição dos irmãos, pois o bem superou o mal. Somos discípulos missionários para “ressuscitar os mortos”, ou seja, para que todos tenham vida plena na graça de Jesus Ressuscitado.
Feliz Páscoa!
Dom Sérgio Arthur Braschi- Bispo Diocesano.
Pe. Ademir da Guia Santos – Assessor Diocesano das Comunicações.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Campanha da Fraternidade 2010
Com um ato solene a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi lançada no dia 10 de setembro, próximo passado, no Rio de Janeiro. O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é "Fraternidade e Economia" e o lema é "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24). O tema e o lema foram escolhidos no ano passado depois de muitas reuniões e pesquisas. O evento contou com a participação de várias autoridades eclesiásticas e políticas: O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa; o presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), pastor sinodal Carlos Augusto Möller; a senadora Marina Silva; o economista e secretário de Economia Solidário do Ministério do Trabalho, professor Paul Singer entre outros.
Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica e estará aberta à participação de todas as denominações cristãs. O objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.
O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.
Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. (cf. p.48 do Texto-Base).
O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.
* Redentorista e Assesssor da CNBB-Reg. NE1
Coral Santa Luzia
Fundado em 22 de novembro de 1999 sob a coordenação e maestria de Dimas solda e com o intuito de unir os diversos grupos de cantos, teve sua primeira apresentação, animação da missa de natal de 1999 com a participação de 57 componentes.
Passado um ano de sua existência, o então maestro, sentindo o chamado á vocação sacerdotal hoje Frei Dimas, para atender o chamado teve que deixar a coordenação , passando assim a responsabilidade ao irmão Daniel em fevereiro de 2001 que com seus 13 anos pode substituir o irmão a contento , tendo total apoio de todo o grupo.
Durante estes 10 anos de existência este grupo além de poder contribuir com seu trabalho animando as missas na comunidade também pode atender a muitos convites de animação em outras comunidades, encontros, celebrações, o que muito nos alegra poder ser útil e mostrar nosso trabalho para a glória de Deus.
Hoje o grupo com 25c omponentes que não é apenas um grupo e sim pode-se dizer a família coral Santa Luzia.
Abaixo Carta de Frei Dimas Ao Coral:
Toledo-Pr, 21 de novembro de 2009.
Aos integrantes do Coral Santa Luzia,
Paz e bem!
Estou enviando esta mensagem para parabenizar o Coral Santa Luzia pelos 10 anos de alegre existência. Sinto-me motivado a esse gesto por ter feito parte no início dessa história.
Gostaria de destacar a motivação inicial que me levou, juntamente com outras pessoas a pensar e por em prática o projeto desse grupo de cantos. Depois de alguns anos de trabalho na pastoral litúrgica, especificamente a parte de cantos, percebemos que muitas pessoas tinham vontade de cantar, mas não se afeiçoavam com os grupos de cantos existentes na época. Por isso o coral foi pensado, não para ser mais um grupo de cantos na comunidade, mas para ser uma porta de entrada para todos aqueles que queriam "soltar a voz", independentemente dos dotes musicais. Muitos aspectos do coral mostraram-se simpáticos à comunidade logo de início, mas especialmente um: o caráter familiar. Não houve nenhum tipo de disciminação: a família toda podia participar. Eram pais, mães, adolescentes, crianças, religiosas, violeiros e até gente que não tinha nenhum jeito pra música... Os ensaios eram uma festa: vibrávamos juntos ao conseguir a afinação almejada. O salão da comunidade fazia eco. Lembro das primeiras ocasiões especiais às quais o coral ajudou com seu trabalho: a missa de Natal de 1999, a profissão religiosa da Ir.Zilda, no começo do ano seguinte, o que nos causou muita alegria e um friozinho na barriga. Nessa ocasião foi que inauguramos o uniforme: a camiseta azul.
No entanto, a minha caminhada com o coral foi curta. Pouco mais de um ano. O chamado vocacional intensificou-se nesse período e eu tomei a decisão de ingressar na Vida Religiosa: foi um susto! Lembro-me que foi num dos ensaios que eu comuniquei a minha decisão: vou ser frei missionário! Mas e agora, quem vai reger o coral? No primeiro ensaio ele não conseguiu, tremia que nem vara verde, e chorava... Tinha a metade do tamanho que tem hoje (e quase a metade da idade!), mas o Daniel deu conta do recado, e com muito mais propriedade do que eu. Foi necessário um ajuste de funções: foi aí que despontou a grande revelação musical da Santa Luzia: nos teclados, ela, a Flávia! A história pra frente vocês conhecem: pessoas saíram do coral, outras entraram. Foram muitas as celebrações tanto em casa como fora, celebrações simples e mais solenes.
Mas uma coisa eu não posso deixar de mencionar: a minha melhor experiência com o Coral Santa Luzia. Data: 25 de maio de 2008. Ocasião: a minha Profissão Perpétua na Capela de Santa Luzia. O desafio foi grande, não? E vocês têm que confessar: eu sou exigente (ou chato) não sou? Porém eu sabia o que vocês poderiam oferecer. Foi uma das liturgias mais lindas que eu já presenciei, uma verdadeira Ação de Graças a Deus pela maravilha que ele realiza em nossas vidas. Os cantos nos elevaram em louvor, preces e súplicas. Especialmente por esse gesto de disponibilidade de vocês eu sou agradecido.
Enfim, foram muitas as ocasiões em que pudemos “Cantar ao Senhor um canto novo!” (Sl 149). Aliás o canto faz parte da história do povo de Deus: na Bíblia se usam cânticos diante das vitórias nas guerras, diante da ação libertadora de Deus, cânticos de súplica pelas necessidades, cânticos de dor e lamentação, cantos de procissão até o Templo de Jerusalém. Por isso quando cantamos, nos unimos ao povo de Deus em marcha. O canto serve para perceber: “Sim, Deus gosta da gente! Dos pobres ele é camarada!”
Por isso nesse dia de alegria pelos 10 anos do Coral Santa Luzia, quero unir a minha voz à voz de todos vocês para elevar a Deus um cântico: “Aleluia, exultemos de alegria, demos glória ao nosso Deus! Aleluia!” (Ap 19,7)
Vou encerrando, lembrando que “o caminho ainda é longo a percorrer” e “quem perseverar até o fim será salvo”... Vale dizer que a Igreja é bonita quando o povo participa. Por isso o Coral é bonito, porque o povo participa e porque o Coral faz o povo participar das celebrações. Essa é a função de vocês, que até hoje cumpriram com capricho. Vamos continuar firmes, cada um na vocação à qual foi chamado, construindo a Igreja de Deus.
Nessa ocasião ainda não foi possível, mas prometo que nas próximas (15, 20, 25 anos) eu presidirei a missa de ação de graças pelos aniversários do Coral Santa Luzia! Rezem por isso.
Mais uma vez parabéns e muitas felicidades! Que o trabalho de vocês seja sempre inspirado pela voz suave de Deus. Contem sempre com a intercessão de Santa Cecília, que cantou as maravilhas de Deus com a própria vida.
Despeço-me com um abraço franciscano,
Frei DIMAS SOLDA fmm.