Fundado em 22 de novembro de 1999 sob a coordenação e maestria de Dimas solda e com o intuito de unir os diversos grupos de cantos, teve sua primeira apresentação, animação da missa de natal de 1999 com a participação de 57 componentes.
Passado um ano de sua existência, o então maestro, sentindo o chamado á vocação sacerdotal hoje Frei Dimas, para atender o chamado teve que deixar a coordenação , passando assim a responsabilidade ao irmão Daniel em fevereiro de 2001 que com seus 13 anos pode substituir o irmão a contento , tendo total apoio de todo o grupo.
Durante estes 10 anos de existência este grupo além de poder contribuir com seu trabalho animando as missas na comunidade também pode atender a muitos convites de animação em outras comunidades, encontros, celebrações, o que muito nos alegra poder ser útil e mostrar nosso trabalho para a glória de Deus.
Hoje o grupo com 25c omponentes que não é apenas um grupo e sim pode-se dizer a família coral Santa Luzia.
Abaixo Carta de Frei Dimas Ao Coral:
Toledo-Pr, 21 de novembro de 2009.
Aos integrantes do Coral Santa Luzia,
Paz e bem!
Estou enviando esta mensagem para parabenizar o Coral Santa Luzia pelos 10 anos de alegre existência. Sinto-me motivado a esse gesto por ter feito parte no início dessa história.
Gostaria de destacar a motivação inicial que me levou, juntamente com outras pessoas a pensar e por em prática o projeto desse grupo de cantos. Depois de alguns anos de trabalho na pastoral litúrgica, especificamente a parte de cantos, percebemos que muitas pessoas tinham vontade de cantar, mas não se afeiçoavam com os grupos de cantos existentes na época. Por isso o coral foi pensado, não para ser mais um grupo de cantos na comunidade, mas para ser uma porta de entrada para todos aqueles que queriam "soltar a voz", independentemente dos dotes musicais. Muitos aspectos do coral mostraram-se simpáticos à comunidade logo de início, mas especialmente um: o caráter familiar. Não houve nenhum tipo de disciminação: a família toda podia participar. Eram pais, mães, adolescentes, crianças, religiosas, violeiros e até gente que não tinha nenhum jeito pra música... Os ensaios eram uma festa: vibrávamos juntos ao conseguir a afinação almejada. O salão da comunidade fazia eco. Lembro das primeiras ocasiões especiais às quais o coral ajudou com seu trabalho: a missa de Natal de 1999, a profissão religiosa da Ir.Zilda, no começo do ano seguinte, o que nos causou muita alegria e um friozinho na barriga. Nessa ocasião foi que inauguramos o uniforme: a camiseta azul.
No entanto, a minha caminhada com o coral foi curta. Pouco mais de um ano. O chamado vocacional intensificou-se nesse período e eu tomei a decisão de ingressar na Vida Religiosa: foi um susto! Lembro-me que foi num dos ensaios que eu comuniquei a minha decisão: vou ser frei missionário! Mas e agora, quem vai reger o coral? No primeiro ensaio ele não conseguiu, tremia que nem vara verde, e chorava... Tinha a metade do tamanho que tem hoje (e quase a metade da idade!), mas o Daniel deu conta do recado, e com muito mais propriedade do que eu. Foi necessário um ajuste de funções: foi aí que despontou a grande revelação musical da Santa Luzia: nos teclados, ela, a Flávia! A história pra frente vocês conhecem: pessoas saíram do coral, outras entraram. Foram muitas as celebrações tanto em casa como fora, celebrações simples e mais solenes.
Mas uma coisa eu não posso deixar de mencionar: a minha melhor experiência com o Coral Santa Luzia. Data: 25 de maio de 2008. Ocasião: a minha Profissão Perpétua na Capela de Santa Luzia. O desafio foi grande, não? E vocês têm que confessar: eu sou exigente (ou chato) não sou? Porém eu sabia o que vocês poderiam oferecer. Foi uma das liturgias mais lindas que eu já presenciei, uma verdadeira Ação de Graças a Deus pela maravilha que ele realiza em nossas vidas. Os cantos nos elevaram em louvor, preces e súplicas. Especialmente por esse gesto de disponibilidade de vocês eu sou agradecido.
Enfim, foram muitas as ocasiões em que pudemos “Cantar ao Senhor um canto novo!” (Sl 149). Aliás o canto faz parte da história do povo de Deus: na Bíblia se usam cânticos diante das vitórias nas guerras, diante da ação libertadora de Deus, cânticos de súplica pelas necessidades, cânticos de dor e lamentação, cantos de procissão até o Templo de Jerusalém. Por isso quando cantamos, nos unimos ao povo de Deus em marcha. O canto serve para perceber: “Sim, Deus gosta da gente! Dos pobres ele é camarada!”
Por isso nesse dia de alegria pelos 10 anos do Coral Santa Luzia, quero unir a minha voz à voz de todos vocês para elevar a Deus um cântico: “Aleluia, exultemos de alegria, demos glória ao nosso Deus! Aleluia!” (Ap 19,7)
Vou encerrando, lembrando que “o caminho ainda é longo a percorrer” e “quem perseverar até o fim será salvo”... Vale dizer que a Igreja é bonita quando o povo participa. Por isso o Coral é bonito, porque o povo participa e porque o Coral faz o povo participar das celebrações. Essa é a função de vocês, que até hoje cumpriram com capricho. Vamos continuar firmes, cada um na vocação à qual foi chamado, construindo a Igreja de Deus.
Nessa ocasião ainda não foi possível, mas prometo que nas próximas (15, 20, 25 anos) eu presidirei a missa de ação de graças pelos aniversários do Coral Santa Luzia! Rezem por isso.
Mais uma vez parabéns e muitas felicidades! Que o trabalho de vocês seja sempre inspirado pela voz suave de Deus. Contem sempre com a intercessão de Santa Cecília, que cantou as maravilhas de Deus com a própria vida.
Despeço-me com um abraço franciscano,
Frei DIMAS SOLDA fmm.
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